quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sorte de quem já teve ou tem a sua PONTE DE MADISON


ASSISTA: http://www.youtube.com/watch?v=yzdKoxyrcMs ; http://www.youtube.com/watch?v=AaMST_hNUVQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=dFl0Jvo3jAw&feature=related


As Pontes de Madison é um filme cruel. Ele nos apresenta um romance onde duas pessoas não podem ficar juntas, mas mesmo assim ele nos mostra quatro dias do que poderia ser uma vida inteira.

Clint Eastwood filma aqui seu melhor filme, sem apelar para maniqueísmos do roteiro, muito menos para reviravoltas, tudo é real e cru, sem se levar para o piegas ou se aproveitar de clichês típicos do gênero. O que Clint mostra aqui é o que o amor representa na vida da pessoa, assim como junto com o amor outros sentimentos surgem, como o egoísmo e a frustração. O que escolher: um suposto amor verdadeiro, ou a moralidade?

Há sentimentos que podem ser tratados como doenças, porém há alguns que são incuráveis, como o arrependimento, que seria como uma doença crônica, você consegue viver com ela até certo ponto de sua vida, mas chega uma hora que ela te leva embora, e é isso que Francesca (Meryl Streep, fantástica) sofre após seus quatro dias de amor perfeito.

Como disse no começo, As Pontes de Madison é cruel, pois deixa duas escolhas em aberto, mas ao escolher qualquer uma das duas a infelicidade e arrependimento apareceriam, então só resta uma escolha: ficar com o que é certo, porém descobrir esse “certo” pode ser angustiante.



Em As Pontes de Madison, Clint é Robert Kincaid, um fotógrafo da National Geografic que está no Iowa para fotografar antigas e famosas pontes cobertas para a revista. Meryl Streep é Francesca Johnson, uma dona de casa que trocou a Itália pelo sonho de viver na América. Casou-se com um soldado, e anos depois se vê criando os dois filhos do casal na paisagem bucólica de uma fazenda em que pouca coisa acontece, e vive-se a vida porque se acorda todo o dia, e não porque se têm sonhos. Perdido, o fotógrafo pede informações à Francesca, cuja a sua família foi para uma feira agropecuária, e apenas ela ficou em casa. Os dois passam quatro dias juntos, se apaixonam, descobrem que só amaram uma vez na vida e a vez é aquela e são obrigados a escolher entre ficar ou fugir. A encruzilhada abre diversas possibilidades e questionamentos. O amor, tal qual o conhecemos, sobrevive a rotina? O passado pode ser esquecido como se queimássemos uma folha de papel e jogássemos as cinzas pela janela? É possível amar e não estar com a pessoa amada? Então Robert e Francesca são condenados a viver o amor em silêncio. E não existe amor mais forte que este, pois "o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente", e como carregar por toda uma vida um amor que só durou quatro dias? Amando. É cruel e inconcebível pensar assim, mas apenas quem ama verdadeiramente pode entender que após encontrar a pessoa amada, o mundo ganha um novo significado, e a vida se transforma em uma estrada de mão única cuja última e única parada é chamada de fim. O amor justifica a vida. Melhor sofrer por amor que viver sem amar, diria o poetinha.É realmente um filme soberbo, com uma direção impecável que fala sobre almas gêmeas de forma belíssima. Prova que só amando é que vamos correr o risco de sermos amados e, com sorte, sermos eternamente felizes. Clint Eastwood abusa do direito de ser comovente em uma cena clássica: na chuva, Robert pára no meio da rua enquanto o marido de Francesca, que voltou com os filhos, faz compras. A cena se arrasta e Francesca segura a maçaneta da porta do carro com tanta força que deve ter sentido o objeto atravessar seu coração. Ela quer deixar o carro. Ela quer correr na chuva para o seu amado. Ela quer deixar a fazenda para trás, seus filhos, uma vida sem sonhos, mas a razão está ali despejando um mundo de motivos para que ela deixe o amor virar a esquina e partir para sempre, para longe de seus olhos, longe de seu corpo, mas não longe da alma. Ela se desespera, chora, e volta a viver porque viver é preciso, afinal, acordamos todos os dias a espera do fim. E com o fim, a crença no reencontro. Injusto? Não. O amor não tem nada a ver com justiça. O amor é maior que a vida. E talvez você entenda isso melhor quando tiver aquela certeza que nós só teremos uma vez na vida. Quando isso acontecer, tudo fará sentido. E amar em silêncio não será tão inconcebível. Porque enquanto o corpo sente falta do toque, a alma está totalmente completa. E, sabemos, um dia todos vamos ser apenas poeira no chão. Ou nos arredores de uma ponte. Quase ao final do filme, quando Francesca pede aos filhos que aceitem seu último desejo, dizendo que deu sua vida à família, e quer deixar para Robert o que restou dela, é impossível não entregar os pontos, as lágrimas, o coração e a alma para Clint Eastwood. Ele conseguiu algo que poucos conseguem: retratar o amor sem ser piegas ou cínico ou vingativo. E com isso, conseguiu filmar uma pequena obra-prima, mais uma de seu excelente currículo como cineasta. Um filme soberbo.
Após sua morte, seus filhos descobrem, através de cartas que a mãe deixou, do forte envolvimento que ela teve com um fotógrafo (Clint Eastwood) da National Geographic, quando a família se ausentou de casa por quatro dias. Estas revelações fazem os filhos questionarem seus próprios casamentos.


O sacrifício materno (que custamos a enxergar em nosso dia-a-dia ao lado de nossas mães), ao meu ver, é o tema principal do filme. Mas é claro que, de acordo com cada um, as consequências de `As Pontes de Madison` são diferentes. A dor de um amor perdido que ecoa para todo o sempre, a oportunidade de se realizar um sonho mas ser impedido pela realidade

Sorte de quem já teve a sua Ponte de Madison

O amor é assim, nos faz lembrar de cada pequeno gesto dele há uma semana atrás, comprar um vestido novo e sair LINNNDA pela vida ao encontro do amado.


Se eu fosse a Francesca (Meryl Streep) neste filme teria corrido pela chuva e entrado no carro de Robert, o personagem de Clint Eastwood. Nem sempre a vida imita a arte. Ou:vice-versa


Vou comprar um vestido novo para sair com ele amanhã. Amor I lOVE YOU


Beijos no seu coração

8 comentários:

Eliane Furtado disse...

Paty, não tem jeito, não tem jeito. vou ter que postar lá.

Paty Reis Oliveira disse...

POSSSSSTA!!! EU DEIXO! AÍ VC NÃO ME PROCESSA!!!
BJSSS

Rosana Soares Brigagão disse...

Eu tive A PONTE DE MEDISON mais linda do mundoooooooooooooo!!!!
Ohhhh céussss, saudadessssssss...

Paty Reis Oliveira disse...

Jura Rosana??? Me conta! Q bafão! Viu isso Lili???
Rosana, a gente não pode passar a vida sem uma ponte de madison!
Bjs!

Rosana Soares Brigagão disse...

Com certeza Paty, um PONTE como a minha, poucas pessoas a alcançam, viu? rs,sr,rs,sr,sr,rs, imagino a curiosidade, deve estar aí comendo os deditos, rs,rs,rs,sr,rs,sr,rs, vc não tem noção do que foi esta PONTE na minha vidaaaaa, um SONHOOOOOOOOOO EM NEW YORK!!!!

Paty Reis Oliveira disse...

Jura??? Algo estilo Al Pacino em Perume de Mulher?
Bjs!

Rosana Soares Brigagão disse...

Muitoooooooooooooo melhorrrrrrrrrr e muitooooooooo mais lindoooooooooooooooooooooooooooo!!!!!rs,rs,sr,sr,sr,sr,sr...

Paty Reis Oliveira disse...

Conta Rô como ele é???
Bjs!